terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

# 34


Fotografado em Quarteira, em  17-01-2015.


Imagina-se que foi de noite, à luz dos candeeiros públicos, que ele se lhe declarou. Na esquina da rua, o branco da parede surgiu-lhe como o papel de carta ideal para a missiva. Não precisou de selos nem de marco de correio. Bastaram os corações. Dois corações, como borboletas esvoaçando em torno de uma flor. Um sorriso virado do avesso, denunciando a dor da paixão. Uma princesa não é fácil de agradar. Tem lá as suas exigências. E ele, rendido aos encantos da  dama, pintou de azul, para o mundo, o seu amor.

4 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Este é muito artístico.

jorge esteves disse...

O Amor é um desatino, como diz o Poeta; mesmo que seja azul...

Manuel Veiga disse...

amor e fantasia ... azul!

Olinda Melo disse...


Uma tela de eleição.
A arte ao serviço do amor.
:)
Olinda