Fotografado em Quarteira, em 17-01-2015.
Imagina-se que foi de noite, à luz dos candeeiros públicos,
que ele se lhe declarou. Na esquina da rua, o branco da parede surgiu-lhe como
o papel de carta ideal para a missiva. Não precisou de selos nem de marco de
correio. Bastaram os corações. Dois corações, como borboletas esvoaçando em
torno de uma flor. Um sorriso virado do avesso, denunciando a dor da paixão. Uma
princesa não é fácil de agradar. Tem lá as suas exigências. E ele, rendido aos
encantos da dama, pintou de azul, para o
mundo, o seu amor.
4 comentários:
Este é muito artístico.
O Amor é um desatino, como diz o Poeta; mesmo que seja azul...
amor e fantasia ... azul!
Uma tela de eleição.
A arte ao serviço do amor.
:)
Olinda
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